Tratamento para Dependência Química

Entenda como ocorre o tratamento para dependência química

A crescente vulnerabilidade ao uso de drogas entre sujeitos de diferentes perfis gera a necessidade de conhecer melhor o tratamento para dependentes químicos.

Se você acha que as drogas estão prejudicando alguém que você ama ou a sua própria vida é hora de buscar ajuda.

A superação desse problema cada vez mais preocupante exige diferentes abordagens. Nesse contexto, o processo de desintoxicação e o acompanhamento terapêutico são fases essenciais ao tratamento.

Como funciona o processo de desintoxicação?

Todas as etapas são igualmente importantes. Contudo, alguns passos merecem atenção especial para que a desintoxicação seja bem-sucedida. Veja quais são.

 

Uso de medicações

As medicações devem ser personalizadas e monitoradas durante 24 horas por dia. Esse cuidado evita que o usuário de drogas fique dependente dos medicamentos, já que a fisiologia natural de um organismo intoxicado requer alguma substituição ao que lhe foi retirado. Igualmente importante é o controle de possíveis complicações do uso e da síndrome de abstinência.

Convém avaliar também a necessidade de prescrever outras substâncias complementares. Se for o caso, o médico poderá incluir medicações para aliviar dores no corpo ou controlar as emoções, por exemplo.

À medida que a concentração de tóxicos diminui no organismo, os remédios ansiolíticos e antidepressivos poderão ser essenciais. Por isso, esse acompanhamento multidisciplinar é tão importante ao processo de recuperação.

 

Apoio psicológico constante durante a abstinência

O apoio e a presença eventual da família são indispensáveis ao tratamento para dependentes químicos. No entanto, para que o usuário supere a fase de abstinência, o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico é de extrema importância.

Esse olhar profissional permite, de modo seguro, perceber a evolução da terapia e amenizar os principais impactos da abstinência. Contar com a disponibilidade dos especialistas aumenta consideravelmente as chances de reabilitação.

Ansiedade e depressão são alguns dos distúrbios emocionais de difícil controle no período de abstinência. Assim, o trabalho multidisciplinar ajuda o paciente a ultrapassar barreiras, como o risco para recaídas.

 

Incentivo à mudança de comportamento

Estabelecer condições para que o paciente consiga mudar de comportamento é uma das metas que devem ser trabalhadas seriamente. Mediante isso, convém evitar quaisquer formas de contato com amigos que usam drogas ou outros fatores desencadeadores do transtorno.

Como parte do tratamento, os familiares devem ser orientados a impedir, de forma incisiva, qualquer aproximação do paciente com locais suspeitos de consumo de tóxicos.

Além disso, deve-se evitar também o uso de bebidas alcoólicas: o álcool entorpece as faculdades mentais, atrapalha a desintoxicação e aumenta o risco de recaída. Isso quando o paciente não está em tratamento para dependência alcoólica.

Logo, nessa fase, é muito importante manter um diálogo aberto com o paciente e insistir para que ele não desista do tratamento. Os profissionais envolvidos devem salientar como o “não ao entorpecimento” traz novos significados à vida e sinaliza maiores expectativas quanto ao futuro.

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